18 de março
Hussain cresceu como filho único de um casal moderadamente muçulmano, mas sob um regime islâmico fundamentalista. Em seus 20 e poucos anos, Hussain trabalhava em uma academia, onde um de seus colegas era seguidor de Jesus. Um dia, eles tiveram uma conversa sobre a Bíblia e, como presente de despedida antes de se mudar para outra cidade, seu colega deu a Hussain uma cópia do Novo Testamento em seu próprio idioma.
Hussain leu as Escrituras de capa a capa e tinha muitas perguntas. No entanto, não havia ninguém com quem pudesse conversar com segurança. Mesmo assim, enquanto lia, experimentou a presença e a paz de Deus e se convenceu de que as palavras de Jesus são Vida e Verdade.
Embora apoiassem as novas crenças do filho, seus pais o alertaram para mantê-las em segredo. Assim, Hussain permaneceu sozinho como crente pelos cinco anos seguintes.
Durante esse período, o regime islâmico se tornou cada vez mais repressivo. Hussain sabia que, se ficasse, eventualmente seria preso e morto, então decidiu fugir para um país seguro na Europa, onde finalmente conheceu outros cristãos e foi batizado.
Dois anos se passaram, e Hussain ainda luta pelo status de refugiado em seu país de acolhimento. Ele se esforça para aprender o idioma e sonha em cursar engenharia na universidade. No entanto, ainda há a possibilidade de que seja rejeitado e deportado para sua terra natal, onde quase certamente seria preso.
“O estrangeiro residente entre vocês deverá ser tratado como natural da terra. Amem-no como a si mesmos, pois vocês foram estrangeiros no Egito. Eu sou o Senhor, o Deus de vocês.”
– Levítico 19:34
Como podemos orar?
- Pelos refugiados cristãos de origem muçulmana que, como Hussain, correm o risco de serem deportados por seus países de acolhimento.
- Para que os cristãos em países muçulmanos tenham coragem de discutir a Bíblia com seus amigos muçulmanos e distribuí-la com sabedoria.
- Para que buscadores muçulmanos tenham revelações ao ler a Palavra de Deus e tenham acesso a pessoas e recursos para ajudá-los em sua jornada de fé.