Palestinos na Jordânia

21 de março

Eve, uma das muitas palestinas vivendo na Jordânia, veio à nossa clínica com dores nas costas. Entre tantas pessoas desesperadas e exigentes, ela tinha um coração bondoso e sincero.

Eve deseja agradar a Deus e conhecer os livros sagrados, por isso participa de aulas de Alcorão toda semana em sua mesquita local. Nós a convidamos para uma aula de exercícios para mulheres e rapidamente decidimos treiná-la para se tornar a instrutora da turma. A cada visita semanal, ela desabafava seu coração: a fofoca e a desconfiança entre os familiares que vivem no mesmo prédio, as dívidas do marido, a dor profunda causada pela rejeição dos enteados. Seu marido não queria se envolver. Ela ansiava por paz.

Queríamos ler a Bíblia com ela, e ela aceitou! Ela absorvia as histórias dos profetas do Antigo Testamento. “Os cristãos ainda precisam oferecer sacrifícios, como Abraão e Moisés fizeram?” Respondemos: “Espere para ver.”

Semana após semana, ela perguntava novamente. Finalmente, dissemos: “Temos um sacrifício, mas ele é muito caro.” Curiosa, ela refletiu: “Caro? Talvez um camelo?” Chegamos a Isaías 53. “Isso é sobre Jesus, não é? Ele é o sacrifício.” Ela fez uma pausa. “Mas ele é o sacrifício para TODAS as pessoas?” Respondemos animadamente: “Sim, para TODOS que confiam nele!”

Ela ficou pensativa. “Eu acredito que Jesus é um profeta, mas o Alcorão diz que ele não morreu.” Não ficamos surpresos, mas sim desapontados. “Mas eu ainda gostaria de continuar lendo com vocês.” A Palavra de Deus capturou o coração de Eve, mas o islamismo a cega.

“E de manifestar a todos o plano do mistério que, durante as épocas passadas, foi mantido oculto em Deus, que criou todas as coisas.”

– Efésios 3:9