O Movimento Ahmadiyya foi estabelecido no estado indiano de Punjab por Hazrat Mirza Ghulam Ahmad (1839-1908), que se declarou o prometido Messias e também por Mahdi, o reformador islâmico. Ghulam refutou as doutrinas cristãs, hindus e islâmicas tradicionais sobre Jesus, que diziam que ele voltaria pessoalmente como Madhi. Os ahmadis acreditam que a segunda vinda prevista de Jesus ocorreu no advento de Ghulam. Ele alegou receber uma revelação e, portanto, foi considerado um profeta e um “guia divino” para a humanidade. Os ahmadis lutam há décadas para serem aceitos na comunidade islâmica global, pois sua doutrina é inconsistente com o islã tradicional. No entanto, Ahmadiyya é conhecido por ser um movimento gentil e amoroso pela paz dentro do Islã. O quinto sucessor e atual chefe da Ahmadiyya em todo o mundo é Hazrat Mirza Masroor Ahmad, com sede atualmente em Londres. Ahmad adotou o método, a tradição e a terminologia missionária da fé cristã, apesar de sua oposição a estas crenças. Isso faz com que ele apele para cristãos mal discipulados e pobres rurais. Sua natureza apologética (defesa argumentativa de que a fé pode ser comprovada pela razão) também atrai pessoas estudiosas. A seita se espalhou da Índia para a costa leste e oeste da África e está em Gana desde 1921, com um número estimado de 635.000 seguidores dos pelo menos 10 milhões de Ahmadis ao redor do mundo. O movimento estabeleceu um lar entre os Akans, com um professor metodista como seu primeiro convertido. Estabeleceu-se ainda mais entre uma seção muçulmana da tribo deste escritor, a Waala. Ahmadiyya contribuiu significativamente para o desenvolvimento nacional na Gana e na África Ocidental.